Hugo Motta diz que acompanha operação sobre emendas e deve se reunir com deputado citado ainda nesta quinta

  • 13/02/2025
(Foto: Reprodução)
Chefe de gabinete de Afonso Motta (PDT-RS) foi alvo de buscas e afastado do cargo por ordem do STF. Suspeitas recaem sobre emendas para hospital de Santa Cruz do Sul (RS). Hugo Motta conversa com jornalistas na saída de reunião com os líderes. Kevin Lima/g1 O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira (13) que acompanha, desde o início da manhã, a operação contra supostos desvios em emendas parlamentares destinadas pelo deputado Afonso Motta (PDT-RS) a um hospital no Rio Grande do Sul. "Com tranquilidade vou acompanhar. Os órgãos da Casa já estão acompanhando para garantir que tudo seja conduzido da forma mais correta possível. Eu devo me reunir com ele até o final do dia", disse o presidente da Câmara. Relator da operação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou buscas em endereços do chefe de gabinete de Afonso Motta, Lino Furtado – e o afastamento dele do cargo. O gabinete informou ao g1, no início da tarde, que o funcionário já tinha sido oficialmente afastado. Afonso Motta é citado no inquérito, mas não foi alvo dos mandados desta quinta. A PF ainda investiga se ele tinha conhecimento ou participação no suposto esquema. Operaçao da PF mira propina de 6% em emendas para hospital no RS Afonso Motta viajou ao Rio Grande do Sul na quarta-feira (12). Depois da operação, ele está retornando a Brasília. Em nota, ele se disse "surpreendido" pela ação da PF. "O deputado Afonso Motta sustenta que nem ele nem o gabinete foram alvos da operação da PF. O parlamentar afirma que foi surpreendido e que está buscando acesso aos autos, para entender o que é investigado e se posicionar", diz o parlamentar. O deputado afirmou a aliados que ainda não teve acesso aos autos e que não compreendeu, de forma completa, a ação da PF. O retorno a Brasília seria para tentar ter acesso ao conteúdo do inquérito que tramita no Supremo. Operação surpreendeu parlamentares A operação da Polícia Federal desta quinta pegou de surpresa parlamentares da Câmara. Parte das lideranças da Casa só ficou sabendo da ação durante a reunião de líderes, que acontece às quintas e define as pautas de consenso para a semana sequinte. Segundo líderes partidários, o assunto foi abordado diretamente pelo presidente da Câmara, Hugo Motta. No comunicado aos parlamentares, Motta disse que acompanhava os desdobramentos do caso desde cedo. Também fez questão de ressaltar que a operação da Polícia Federal não foi contra um parlamentar e que somente um funcionário havia sido alvo. Para parlamentares, o tom adotado por Hugo Motta na reunião desta quinta reflete uma tentativa do presidente da Câmara de não criar tensões com o STF. Motta foi eleito para o comando da Casa defendendo, em tom corporativista, as prerrogativas de deputados. Nos últimos anos, o discurso de "fortalecimento" das prerrogativas tem sido utilizado para criticar operações da PF e inquéritos da Corte que miram deputados. Em 2024, depois de buscas em gabinetes da Casa, parlamentares passaram a defender, por exemplo, o avanço de propostas que exigiam a aprovação da Mesa Diretora da Câmara ou do Senado para medidas judiciais contra deputados e senadores.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/02/13/hugo-motta-diz-que-acompanha-operacao-sobre-emendas-e-deve-se-reunir-com-deputado-citado-ainda-nesta-quinta.ghtml


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